sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

POBRES DE ESPÍRITO


Sejamos ricos em Jesus - Não julgueis

Quem julga pelas aparências, quase sempre esbarra na areia móvel das transformações repentinas a lhe solaparem o edifício das errôneas conclusões.
Existem criaturas altamente tituladas nas convenções do mundo, que trazem consigo uma fonte viva da humildade no coração, enquanto que há mendigos, de rosto desfigurado, que carreiam no íntimo a névoa do orgulho a empanar-lhes o entendimento.
Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e encontramos pobres lamentavelmente ricos da sovinice.
Somos defrontados, em toda a parte, por grandes almas que se fazem humildes, a serviço do Senhor, na pessoa do próximo, e frequentemente, surpreendemos espíritos rasteiros envergando túnicas de vaidade e dominação.
Jesus, louvando os “pobres de espírito”, não tecia encômios à ignorância, à incultura, à insipiência ou à nulidade, e sim exaltava os corações simples que descobrem na vida, em qualquer ângulo da existência, um tesouro de bênçãos, com a qual é possível o enriquecimento efetivo da alma para as alegrias da elevação.
“Pobres de espírito”, na plataforma evangélica, significa tão somente “pobres de fatuidade, de pretensos destaques intelectuais, de supostos cabedais da inteligência.” É necessário nos acautelemos contra a interpretação exagerada do texto, em suas expressões literais, para penetrarmos o verdadeiro sentido da lição.
A pobreza e a pequenez não existem na obra divina.
Constituem apenas posições transitórias criadas por nós mesmos, na jornada evolutiva em que aprenderemos, pouco a pouco, sob o patrocínio da luta e da experiência, que tudo é grande no universo de Deus.
Todos os seres, todas as tarefas e todas as coisas são peças preciosas na estruturação da vida.
Onde estiveres, faze-te espontâneo para recolher a luz da compreensão.
Alijemos os farrapos dourados da ilusão, que nos obscurecem a alma, estabelecendo a necessária receptividade no coração, e entenderemos que todos somos infinitamente ricos de oportunidades de trabalhar e servir, de aprender e aperfeiçoar, infatigavelmente.
O ouro será, muitas vezes, difícil provação e os cimos sociais na Terra, quase sempre, são amargos purgatórios para a alma sensível, tanto quanto a carência de recursos materiais é bendita escola de sofrimento, mas a simplicidade e o amor fraterno, brilhando, por dentro de nosso espírito, em qualquer situação no caminho da vida, são invariavelmente o nosso manancial de alegrias sem fim.

Emmanuel/Chico Xavier



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

CAUSAS DAS AFLIÇÕES



As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se assim se quer, têm duas fontes bem diferentes que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente, outras fora dela.
Remontando à fonte dos males terrestres, se reconhecerá que muitos são a consequência natural do caráter e da conduta daqueles que os suportam.
Quantos homens tombam por suas próprias faltas! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantas pessoas arruinadas por falta de ordem, de perseverança, por má conduta e por não terem limitado seus desejos!
Quantas uniões infelizes porque são de interesse calculado ou de vaidade, com as quais o coração nada tem!
Quantas dissensões e querelas funestas se teria podido evitar com mais moderação e menos suscetibilidade.
Quantos males e enfermidades são a consequência da intemperança e dos excessos de todos os gêneros!
Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não combateram suas más tendências no princípio! Por fraqueza ou indiferença, deixaram se desenvolver neles os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade que secam o coração; depois, mais tarde, recolhendo o que semearam, se espantam e se afligem pela sua falta de respeito e ingratidão.
Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e verão se, o mais frequentemente, não podem dizer: Se eu tivesse, ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação.
A que, pois, culpar de todas as suas aflições senão a si mesmo? O homem é, assim, num grande número de casos, o artífice dos seus próprios infortúnios; mas, ao invés de o reconhecer, ele acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a chance desfavorável, sua má estrela, enquanto que sua má estrela está na sua incúria.
Os males dessa natureza formam, seguramente, um notável contingente nas vicissitudes da vida; o homem os evitará quando trabalhar para seu aprimoramento moral, tanto quanto para o seu aprimoramento intelectual.

Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. V – Bem-aventurados os aflitos.




terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

II ENEC 2016



Por iniciativa do Lar Espírita Mãos de Amor (LEMA) da cidade de Santa Rita do Sapucaí, conjuntamente com o Núcleo Espírita Fraternidade e Amor (NEFA) de Itajubá, aconteceu nos dias 7 e 8 de fevereiro, o segundo ENEC – Encontro Espírita no Carnaval. Estiveram presentes 40 pessoas que aproveitaram o feriado para pensar no bem, envolver-se em dinâmicas descontraídas, sorrir e abraçar uns aos outros. Em contato com a Natureza rural onde se localiza o Lema, a vibração foi de paz, harmonia e vida espiritual. O tema do encontro foi: A tua palavra pode mudar o mundo. Discutiu-se o poder e a importância das palavras e o exercício que deve ser feito para controlá-las no sentido de tornarem-se palavras que iluminam. Reuniram-se representantes do Centro Espírita Vida e Luz de Paraisópolis, Centros Espíritas de Santa Rita do Sapucaí: C.E Amor e Caridade, Centro Espírita Casa do Caminho, Lar Espírita Mãos de Amor. Da cidade de Itajubá: Centro Espírita Allan Kardec, Casa Caminho da Luz, Núcleo Espírita Fraternidade e Amor e três representantes da cidade de São Paulo.









ESTÊVÃO

A história de Estêvão no Evangelho começa com um diálogo entre os discípulos de Jesus que continuaram seu trabalho atendendo aos mais necess...