segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ESPIRITISMO, CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO




O Espiritismo surge no mundo como doutrina a partir do advento de “O Livro dos Espíritos” em 18 de abril de 1857 em Paris, França. O livro foi escrito por Allan Kardec, pseudônimo do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, a partir da seleção e organização de perguntas dirigidas aos Espíritos, utilizando-se de médiuns jovens que psicografavam utilizando-se de material ainda rudimentar.
Ao organizar as perguntas e respostas Kardec percebeu tratar-se de uma doutrina que estava trazendo ao mundo um novo paradigma de Ciência e Filosofia em consonância com a moral cristã, ou seja, a religião prática, cujo arcabouço se encontra no lema: Fora da Caridade não há Salvação.

CIÊNCIA

A Ciência Espírita tem como objeto de pesquisa o Espírito (ou alma) e os fenômenos espirituais. O Espiritismo revela aos homens a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal, não como algo sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza. O problema que originou a investigação dos fenômenos espíritas era conhecido como “mesas girantes”. Tratava-se de movimentos de objetos, observados livremente por vários grupos de pessoas, mormente na França do século 19. Allan Kardec utilizando-se de observações e experimentações, concluiu tratar-se de fenômenos inteligentes, originados por forças não materiais, ou seja, espirituais. A ciência espírita compreende duas partes: uma experimental, relativa às manifestações em geral e a outra, filosófica, por tratar-se de manifestações inteligentes.


FILOSOFIA

Entendendo filosofia como um ato de amor à sabedoria, em que o homem volta-se para si mesmo em busca de respostas para seus questionamentos, o Espiritismo, como doutrina filosófica, vem contribuir com essas questões apresentando ao homem algumas respostas em relação à sua origem e sua destinação na Terra, explicando a questão do sofrimento, a presença de Deus e sua justiça em toda a parte e em todas as situações. 
Fundamentado nas ideias do filósofo Sócrates, para quem os homens que viveram sobre a Terra se reencontram depois da morte e se reconhecem, o Espiritismo comprova essa tese e ainda possibilita a continuidade das relações que os homens sempre tiveram entre si.

RELIGIÃO

O Espiritismo como religião revivencia o Cristianismo primitivo, adotando, em decorrência o Evangelho de Jesus, como o maior e mais completo e perfeito código religioso da Humanidade.
O que o ensinamento dos Espíritos acrescenta à moral do Cristo é o conhecimento dos princípios que ligam os mortos e os vivos, que completam as noções vagas que havia dado da alma, de seu passado e de seu futuro. O homem compreende a solidariedade que liga todos os seres; a caridade e a fraternidade tornam-se necessidade social. Toma como ponto de partida as próprias palavras do Cristo. À ideia vaga da vida futura, apresentada por Ele, acrescenta a revelação do mundo invisível que nos cerca e povoa o espaço, e, com isto, fixa a crença; dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade no pensamento. O Espiritismo é de ordem divina, porque repousa sobre as leis da Natureza.

A partir dessas reflexões é preciso pensar no Espírito como uma das forças da Natureza e se é da Natureza, é obra de Deus. Estudar o Espiritismo para compreender, compreender para respeitar, respeitar para aprender a conviver e, com isso, promover a Paz.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Espiritismo e a Existência

O Espiritismo expande o pensamento e lhe abre novos horizontes; em lugar dessa visão estreita e mesquinha que o concentra sobre a vida presente, que faz do instante que passa sobre a Terra a única e frágil base do futuro eterno, ele mostra que essa vida não é senão um elo no conjunto harmonioso e grandioso da obra do Criador; mostra a solidariedade que liga todas as existências do mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos; dá, assim, uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto que a doutrina da criação da alma no momento do nascimento de cada corpo, torna todos os seres estranhos uns aos outros. Essa solidariedade das partes de um mesmo todo explica o que é inexplicável, se se considerar apenas uma parte. É esse conjunto que, ao mesmo tempo do Cristo, os homens não teriam compreendido e, por isso, ele reservou o conhecimento para outros tempos. 
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. II - Meu Reino não é deste mundo - item 7

ESTÊVÃO

A história de Estêvão no Evangelho começa com um diálogo entre os discípulos de Jesus que continuaram seu trabalho atendendo aos mais necess...