quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
ESPIRITISMO, CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO
O Espiritismo surge no mundo
como doutrina a partir do advento de “O Livro dos Espíritos” em 18 de abril de
1857 em Paris, França. O livro foi escrito por Allan Kardec, pseudônimo do
professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, a partir da seleção e organização de
perguntas dirigidas aos Espíritos, utilizando-se de médiuns jovens que
psicografavam utilizando-se de material ainda rudimentar.
Ao organizar as perguntas e
respostas Kardec percebeu tratar-se de uma doutrina que estava trazendo ao
mundo um novo paradigma de Ciência e Filosofia em consonância com a moral
cristã, ou seja, a religião prática, cujo arcabouço se encontra no lema: Fora
da Caridade não há Salvação.
CIÊNCIA
A Ciência Espírita tem como
objeto de pesquisa o Espírito (ou alma) e os fenômenos espirituais. O
Espiritismo revela aos homens a existência e a natureza do mundo espiritual, e
suas relações com o mundo corporal, não como algo sobrenatural, mas, ao
contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza. O
problema que originou a investigação dos fenômenos espíritas era conhecido como
“mesas girantes”. Tratava-se de movimentos de objetos, observados livremente
por vários grupos de pessoas, mormente na França do século 19. Allan Kardec
utilizando-se de observações e experimentações, concluiu tratar-se de fenômenos
inteligentes, originados por forças não materiais, ou seja, espirituais. A
ciência espírita compreende duas partes: uma experimental, relativa às
manifestações em geral e a outra, filosófica, por tratar-se de manifestações
inteligentes.
FILOSOFIA
Entendendo
filosofia como um ato de amor à sabedoria, em que o homem volta-se para si
mesmo em busca de respostas para seus questionamentos, o Espiritismo, como
doutrina filosófica, vem contribuir com essas questões apresentando ao homem
algumas respostas em relação à sua origem e sua destinação na Terra, explicando
a questão do sofrimento, a presença de Deus e sua justiça em toda a parte e em
todas as situações.
Fundamentado
nas ideias do filósofo Sócrates, para quem os homens que viveram sobre a Terra
se reencontram depois da morte e se reconhecem, o Espiritismo comprova essa
tese e ainda possibilita a continuidade das relações que os homens sempre tiveram
entre si.
RELIGIÃO
O
Espiritismo como religião revivencia o Cristianismo primitivo, adotando, em
decorrência o Evangelho de Jesus, como o maior e mais completo e perfeito
código religioso da Humanidade.
O
que o ensinamento dos Espíritos acrescenta à moral do Cristo é o conhecimento
dos princípios que ligam os mortos e os vivos, que completam as noções vagas
que havia dado da alma, de seu passado e de seu futuro. O homem compreende a
solidariedade que liga todos os seres; a caridade e a fraternidade tornam-se necessidade social. Toma como ponto de
partida as próprias palavras do Cristo. À ideia vaga da vida futura,
apresentada por Ele, acrescenta a revelação do mundo invisível que nos cerca e
povoa o espaço, e, com isto, fixa a crença; dá-lhe um corpo, uma consistência,
uma realidade no pensamento. O Espiritismo é de ordem divina, porque repousa
sobre as leis da Natureza.
A partir dessas reflexões é preciso pensar no Espírito como uma das forças da Natureza e se é da Natureza, é obra de Deus. Estudar o Espiritismo para compreender, compreender para respeitar, respeitar para aprender a conviver e, com isso, promover a Paz.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Espiritismo e a Existência
O Espiritismo expande o pensamento e lhe abre novos horizontes; em lugar dessa visão estreita e mesquinha que o concentra sobre a vida presente, que faz do instante que passa sobre a Terra a única e frágil base do futuro eterno, ele mostra que essa vida não é senão um elo no conjunto harmonioso e grandioso da obra do Criador; mostra a solidariedade que liga todas as existências do mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos; dá, assim, uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto que a doutrina da criação da alma no momento do nascimento de cada corpo, torna todos os seres estranhos uns aos outros. Essa solidariedade das partes de um mesmo todo explica o que é inexplicável, se se considerar apenas uma parte. É esse conjunto que, ao mesmo tempo do Cristo, os homens não teriam compreendido e, por isso, ele reservou o conhecimento para outros tempos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. II - Meu Reino não é deste mundo - item 7
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. II - Meu Reino não é deste mundo - item 7
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