sexta-feira, 5 de junho de 2015
CORO DA AME
Abrindo o mês de comemoração dos 65 anos do Centro Espírita Allan Kardec em Itajubá, a apresentação do coro da AME em 04/06/2015.
Os interessados em participar é só chegar.
Os ensaios acontecem no Núcleo Espírita Fraternidade e Amor à Av. José Santanna Rodrigues 414, marginal direita do rio sapucaí a partir da ponte da Rua Francisco Masseli (ponte da APAE) em Itajubá.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
O BEM E O MAL
SOMBRA E LUZ
Tu, porém, quando deres dádiva,
não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita. (Mt 6:3)
ESTUDANDO O BEM E O MAL
Para que sejamos intérpretes
genuínos do bem, não basta desculpar o mal.
É imprescindível nos
despreocupemos dele, em sentido absoluto, relegando-o à condição de efêmero
acessório do triunfo real das Leis que nos regem.
Evitando comentários complexos em
nosso culto à simplicidade, recorramos à natureza.
Vejamos, por exemplo, o apelo
vivo da fonte.
Quantas vezes terá sido injuriada
a água que hoje nos serve à mesa?
Do manancial ao vaso limpo,
difícil trajetória cumulou-a de vicissitudes e provações.
O leito duro de pedra e areia...
A baba venenosa dos répteis...
O insulto dos animais de grande
porte...
O enxurro dos temporais...
Os detritos que lhe foram
arrojados ao seio...
A fonte, entretanto, caminhou
despretensiosa, sem demorar-se em qualquer consideração aos sarcasmos da senda,
até surpreender-nos, diligente e pura, aceitando o filtro que lhe apura as
condições, a fim de que nos assegure saciedade e conforto.
Segundo observamos, na lição
aparentemente infantil, o ribeiro não somente olvidou as ofensas que lhe foram
precipitadas à face.
Movimentou-se, avançou,
humilhou-se para auxiliar e perdoou infinitamente, sem
imobilizar-se um minuto, porque a
imobilidade para ele constituiria adesão ao charco, no qual, ao invés de
servir, converter-se-ia tão só em veículo de corrução.
É por isso que o ensinamento
cristão da caridade envolve o completo esquecimento de todo mal.
“Que a vossa mão esquerda ignore
o bem praticado pela direita.”
Semelhantes palavras do Senhor
induzem-nos a jornadear na Terra, exaltando o bem, por todos os meios ao nosso
alcance, com integral despreocupação de tudo o que represente vaidade nossa ou
incompreensão dos outros, de vez que em qualquer boa dádiva somente a Deus se
atribui a procedência.
Procurando a nossa posição de
servidores fiéis da regeneração do mundo, a começar de nós mesmos, pela
renovação dos nossos hábitos e impulsos, olvidemos a sombra e busquemos a luz,
cada dia, conscientes de que qualquer pausa mais longa na apreciação dos
quadros menos dignos que ainda nos cercam será nossa provável indução ao
estacionamento indeterminado no cárcere do desequilíbrio e do sofrimento.
Emmanuel
PROVAS E EXPIAÇÕES
"Dissemos e repetimos,
frequentemente, que estais sobre esta Terra de expiação para rematar vossas
provas, e que tudo aquilo que vos sucede é uma consequência de vossas
existências anteriores, o ônus da dívida que tendes a pagar. Mas esse
pensamento provoca, em certas pessoas, reflexões que é necessário deter, porque
poderiam ter consequências funestas.
Alguns pensam que, desde o
momento que se está sobre a Terra para expiar, é preciso que as provas tenham
seu curso. Há mesmo os que querem até crer que não somente é preciso nada fazer
para as atenuar, mas que é preciso, ao contrário, contribuir para torná-las
mais proveitosas, tornando-as mais vivas. É um grande erro. Sim, vossas provas
devem seguir o curso que Deus lhes traçou, mas conheceis esse curso? Sabeis até
que ponto elas devem ir, e se vosso Pai misericordioso, não disse ao sofrimento
desde ou daquele dos vossos irmãos: “Tu não irás mais longe”? Sabeis se sua
providência vos escolheu não como instrumento de suplício para agravar os
sofrimentos do culpado, mas como bálsamo de consolação que deve cicatrizar as
feridas que sua justiça tinha aberto? Não digais, pois, quando virdes um de
vossos irmãos atingido: é a justiça de Deus, é preciso que ela tenha seu curso;
mas dizei, ao contrário: Vejamos que
meios nosso Pai misericordioso colocou ao meu alcance para abrandar o
sofrimento de meu irmão. Vejamos se minhas consolações morais, meu apoio
material, meus conselhos, não poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais
força, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não colocou em minhas mãos
o meio de fazer cessar esse sofrimento; se não me foi dado, como prova também,
como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz.
Ajudai-vos sempre, pois, em
vossas provas respectivas, e não vos considereis jamais instrumentos de
tortura; esse pensamento deve revoltar todo homem de coração, sobretudo, ao
espírita, melhor que todos os outros, deve entender a extensão infinita da
bondade de Deus. O espírita deve pensar que sua vida inteira deve ser um ato de
amor e de devotamento; que qualquer coisa que faça para contrariar as decisões
do Senhor, sua justiça terá seu curso. Ele pode, pois, sem medo, fazer todos os
esforços para abrandar a amargura da expiação, mas é só Deus que pode detê-la
ou prolongá-la segundo julgue necessário.
Não haveria um grande orgulho da
parte do homem, em se crer no direito de revolver por assim dizer, a arma na
ferida? De aumentar a dose de veneno no peito daquele que sofre, sob o pretexto
de que tal é sua expiação? Oh! Considerai-vos sempre como um instrumento
escolhido para fazê-la cessar. Resumamos assim: estais todos na Terra para
expiar; mas todos, sem exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para
abrandar a expiação de vossos irmãos, segundo a lei de amor e de caridade. "
(BERNARDIN, Espírito protetor, Bordéus, 1863).
O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
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